Em cada Ásana sinto-me o escultor e a própria escultura. Eu conduzo e deixo-me conduzir, confiando na minha condução e nas minhas capacidades. É uma harmonia entre o corpo físico, energético, emocional e mental que se constrói gradual e pacientemente.
Cada Ásana tem um molde exato a ser preenchido para que se possa extrair dele todos os seus benefícios. Assim que, no Ásana, como tudo no Yoga, devemos colocar a máxima atenção em cada pormenor porque tudo terá influência no resultado final. Nada deve ser deixado ao acaso.
Deve existir harmonia não só na paragem, como também no movimento, pois será através do movimento que transportaremos a harmonia para o Ásana seguinte, assim sendo, a paragem e o movimento não são duas coisas isoladas, são um contínuo.
Também a nossa vida é um contínuo, tudo conta, o que fazemos, o que não fazemos, a paragem, o movimento, a ação e a inação. O que é dito, sentido, pensado. Então, coloquemos o nosso melhor em cada instante para que o nosso percurso ao longo da vida esteja em harmonia com o grandioso fim que buscamos.
Sejamos, hoje e sempre, construtores de harmonia, dentro de nós e à nossa volta.
Pára, observa e conduz, porque tu és não só o escultor, como também a própria escultura. A obra é tua!