Tenho um lado muito extrovertido, e outro bem introvertido. Para mim é fundamental voltar-me para dentro, passo muito tempo em introspeção, a sós comigo própria, a monitorizar os meus pensamentos e emoções. Procuro escutar o subtil.
Ninguém mais nos consegue escutar como nós nos escutamos, então este é um trabalho que só nós podemos fazer. Para escutar é preciso parar e serenar, só assim é possível criar uma relação de profunda cumplicidade connosco próprios.
No Yoga, privilegiamos a paragem, pois quanto maior a permanência, maiores os resultados. Paragem – permanência – introspeção (Svádhyáya), voltarmo-nos para dentro num auto estudo constante que nos permite evoluir continuamente.
O que há dentro de cada um, só cada um saberá. Acredito que somos seres extraordinários, então, se trabalharmos o melhor que há em nós, a essência mais pura, ampliando-o cada vez mais, só podemos encontrar algo de maravilhoso, sublime, à semelhança da Grande Mãe Natureza à qual pertencemos.
Atreve-te!